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O meme do corte do cabelo do macaco

8.5/10

O macaco e seu corte de cabelo é um meme extremamente peculiar, começando aqui mesmo, em nossa querida terra, mutando-se até atingir a internet global, e depois se tornar um precursor do meme que viria a seguir.

Em seu começo, era extremamente marcado pelas características meta-irônicas do cenário jovem “underground” brasileiro: Com uma estética desagradável, unia o meme com frases derivadas de “pse men, o mundo ja não eh mais o mesmo…” impondo uma certa desesperança na vida de achar que tudo está piorando, muito representativo da nossa cultura brasileira.

Essa agregação textual é importantíssima de ser relevada. Na disseminação brasileira, uma das principais informações carregada pelo meme era o desânimo pós moderno imposto na imagem em má qualidade do símio. O começo de “pse men,” passou a ser a principal característica em comum da essência do meme, podendo ser acompanhado em diversos contextos.

“pse men, geração mimimi ta foda” foi provavelmente a forma mais replicada, agregando também a subversão irônica do conceito de que a geração mais nova é inferior, e, portanto, se distanciando mais ainda de um público que não está acostumado com a ironia frequente da internet.

Nesse estado, o meme também conseguiu atingir o formato de vídeo, e com isso, se torna possível destacar qual foras as principais ideias retiradas da impressão de se deparar com o meme, pois estas ficam evidentes quando são retratadas em vídeo: O corte de cabelo em si, e, sobretudo, o macaco. Afinal, o elemento inusitado mais primordial da imagem é a presença de um macaco em um ambiente diferente do esperado, seguido por uma ação antropomorfizada de receber um corte de cabelo daquela forma.

Desconstruir essas essências que se carregam em cada compartilhamento, é importante para entender o curioso rumo que ele tomou quando saiu, por alguma razão, do extremo nicho brasileiro que tenta constantemente se elitizar, para a comunidade mais abrangente de memes, regida pela língua inglesa.

Não se sabe quando e qual foi a imagem que a princípio explorou do conceito visual da imagem, do elemento extremamente específico e inusitado, que é a origem das mãos que cortam o cabelo do macaco, para então tenta-la sobrepor sobre diferentes figuras, tais como referências a elementos já conhecidos, como memes passados, personagens fictícios, ou só aproveitando da dinâmica visual para botar um elemento surpresa, sem depender de muito conceito prévio. Provavelmente se iniciou com montagens ainda brasileiras de figuras como Bolsonaro cortando o cabelo dele. Ainda sim, o “por que?” inicial se mantém.

Em questão de poucos dias, o brasil teve seu meme tomado de suas mãos, e totalmente reformulado por um grupo muito mais gigantesco e intenso na produção e disseminação de novas imagens. Nenhum estrangeiro sabe do que se trata as palavras “pse men…” e, mesmo assim, isso não é problema algum, pois o novo meme consegue envolver uma criatividade muito mais simultaneamente profunda e fácil de se entender.

Agora, o meme passaria a ser extremamente visual, sendo a sua forma de inovar, posta sobre o desafio de tentar inserir uma inesperada variável suavemente nas mãos que cortam o cabelo do macaco. Assim com os carinhos em cachorros, muitas referências, meta-linguagem e subversões foram exploradas nas imagens produzidas.

Sua relação com os cachorros sendo acariciados é também muito interessante. Apesar de não haver nenhuma substancial evidência disso, o segundo meme toma para si as melhores características do meme anterior, para aplica-lo em seu contexto com maior eficácia. Para demonstrar isso melhor, cavo um pouco a memória internetesca para lembra-los do final de 2015, onde surgiu o meme do “tfw too intelligent”, onde o personagem conhecido como Wojack (aquele do “feels”), tinha seu cérebro crescendo exponencialmente, ficando maior que a própria figura, associada com níveis de inteligência.

Essa template repercutiu bastante até ser ultrapassado pelo meme que veio à seguir, incrivelmente mais compartilhado, da expansão mental (provavelmente o maior meme de 2016). Este, tomou sua principal essência, de associar diferentes níveis de conceitos com uma inteligência que se expande, e a fez melhor que nunca. Sua template era muito mais simples em muitas maneiras, como em informação bruta, onde os cérebros detalhados e em diferentes formatos exigiam maior atenção do que somente mentes expandindo, e também na estruturação da template, onde o conceito de inserir diferentes níveis/camadas de iluminação sobre algum tema foi extremamente compactado, ao comprimir num retângulo onde o eixo horizontal que sanciona a piada, dentre as figuras, divide a inteligência, e os eixos verticais relacionam o texto/imagem ao cérebro específico.

Voltando a comparação entre o macaco e os cachorros, um processo muito semelhante aconteceu entre esses dois. Em um período bem curto após uma explosão de criatividade no meme do macaco, os carinhos começaram a ressurgir com um conceito muito mais simplificado. Tinha, agora, uma lógica mais estabelecida, com a assunção de esforço tão grande que transcende o possível para se acariciar um cachorro, que é uma ideia mais simples e polida para se passar para frente e se entender com mais facilidade. Sua principal diferença, contudo, é na quantidade de mãos necessárias para se sobrepor as imagens. A princípio, isso não dita qual meme vai ser “melhor” em algum aspecto, porém carrega importante influência nas criações do meme. Com as duas mãos, por ser um trabalho mais árduo de se fazer, costuma resultar num resultado mais impressionante e agradável aos olhos, já que parece uma coincidência mais difícil de ser realizada. Com uma mão só, contudo, é muitíssimo facilitado o trabalho de inserir a imagem de um cachorro, bastando qualquer ideia prévia de braço para se concretizar a imagem. Tamanha facilidade contribui com a dissipação do meme, e também dá um grande impulso na quantidade total de memes criados, o que é bom, se você encarar o meme pela visão de informação que tenta se propagar e “sobreviver” à qualquer custo. Apesar de muitas oportunidades perdidas por precisar de dois braços, há também muitos encaixes únicos que o meme dos cachorros não poderia abranger. Talvez, o meme mais recente tenha surgido para suprir o que o outro não conseguiu, simplificando o trabalho por um braço só, explorando nuances dos quais ele nunca alcançaria.

Para exemplificar melhor como a quantidade de braços altera a dinâmica do meme, observem na pobre imagem a seguir, em como os seguimentos de reta ditam a suavidade e o encaixe no meme. Com um braço só, após posicionar as imagens em seus lugares desejados, basta um zoom, posicionamento, rotação, ou inversão, que é possível encaixa-lo em qualquer braço.

Com dois braços, e quatro segmentos de retas a se encaixar, o processo se torna consideravelmente mais difícil. Ao tirar a foto de minha cadela Safira, até acreditava ser possível uma gambiarra para conseguir alinhar os quatro segmentos em apenas dois, mas não consegui. As mãos do cabeleireiro possuem segmentos de ângulos fixos e convergentes, não sendo possível alterar esse “V” que se forma. Só se pode ampliar, rotacionar, posicionar, ou inverter a imagem e torcer para que exista uma compatibilidade e que esse “V” se encaixe com o ângulo de outros dois braços.

Agora, como peça humorística, apesar de mais complexo e com uma história muito única, não tiro seu sucessor de um patamar acima deste. Os photoshops de fazer carinho em cachorros conseguiram pegar todos os elementos que o precursor conseguiu trazer, e o aperfeiçoaram. A ideia do meme ainda deixa um pouco a desejar, ocasionalmente, afinal, cortar o cabelo do macaco não é algo que sempre pode ser engraçado pelo non-sense ou absurdo. O meme é feio e em má qualidade, o que acaba desagradando esteticamente em uma longa exposição. A dinâmica de dois braços permite combinações únicas, porém, é um esforço muito grande, e acaba sendo mais uma limitação do que um suposto desafio que permitiria um resultado incrível. Sua pegada totalmente visual, contudo, é muito apreciada, pois o texto e a linguagem em si (até de memes que são “mudos” mas representam uma emoção) são grandes ferramentas que auxiliam a comunicação e a difusão do humor na internet. Sair desse molde, no entanto, é importante para lembrar de que isso não é uma regra.

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